Legislativo de Penha inaugura Galeria de Vereadoras

A primeira reunião ordinária de 2016, realizada na noite de terça-feira (26), foi marcada pela inauguração da Galeria de Vereadoras, um espaço permanente de registro e acervo histórico das mulheres que ocuparam ou ocupam uma cadeira na Câmara de Penha. Até hoje apenas quatro vereadoras foram eleitas para o legislativo do município. As duas primeiras na 9º Legislatura, de 1997 a 2000, Ana Maria Amaro Eyng, que esteve presente na inauguração da galeria, e Maria Isabel Flores de Souza.
As mulheres só retornariam ao parlamento penhense 12 anos mais tarde. Áurea Márcia dos Santos Pinheiro (PSDB) e Maria Juraci Alexandrino (PMDB) foram eleitas em 2012, garantindo a representatividade feminina na atual legislatura.
Ana Maria prestigiou o evento por considerar importante o reconhecimento e o incentivo à participação das mulheres na política. “Foi uma iniciativa muito simpática e significativa, afinal, sabemos que o meio político ainda é muito machista. A mulher tem que acreditar no seu potencial e participar cada vez mais ativamente”, ressalta.
Professora Juraci também destacou a importância do reconhecimento lembrando que mais da metade dos eleitores brasileiros são mulheres. “Sabemos que o machismo prevalece no meio político, mas nós precisamos participar e lutar pelos nossos direitos”, afirma a vereadora peemedebista.
A galeria tem lugar de destaque no plenário da CVP com uma placa comemorativa ilustrada pelo artista visual Ademar Will, que dou a imagem para estampar a insígnia. A partir de agora, todas as mulheres que ocuparem uma cadeira na Câmara de Vereadores ganharão um quadro na Galeria das Vereadoras.
A iniciativa partiu dos vereadores Felipe Schmidt e Isac Hamilton da Costa, ambos da bancada do PSD, que juntamente com as vereadoras participaram do descerramento oficial da placa comemorativa. Felipe enalteceu a galeria dizendo que “a mulher vem, ainda que de forma lenta e gradual, se afirmando na vida político partidária do país e esta iniciativa se propõe a valorizar tal afirmação, com vistas à busca de um ideal, onde o gênero se torne definitivamente igualitário”.

CVP 03-2016

Autor: Assessoria CVP